Turismo prevê criar mais de 400 mil empregos em cinco anos

O sector do turismo em Moçambique prevê criar cerca de 426.3 mil postos de trabalhos entre 2020 e 2024. Em 2019, os registos apontam para 64.6 mil empregos neste ramo de actividade.

O Executivo de Filipe Nyusi, no seu Programa Quinquenal (2020-2024), fixou como meta a criação de pouco mais de três milhões de empregos. Cerca de 426.3 mil postos de trabalhos deverão ser absorvidos pelo sector do turismo.

Em 2019, este ramo estratégico da economia criou perto de 64.6 empregos e rubricou um total de 50 acordos para investimentos, visando a atracção de mais turistas para Moçambique.

Em termos de chegadas internacionais (turistas que visitam Moçambique), o Programa Quinquenal do Governo (PQG) estima em cerca de 13 milhões de viajantes que irão escalar os destinos paradisíacos do país, muito acima do registo de 1.8 milhão em 2019.

O turismo doméstico deverá sair dos actuais de 800 mil para pouco mais de 1.1 milhão excursionistas ao longo dos cincos anos.

Com o desenvolvimento dos três grandes projectos de Gás Natural Liquefeito (GNL), na Bacia do Rovuma, em Cabo Delgado, cujo início de produção está previsto para 2023, antevê-se uma pressão sobre os alojamentos e similares.

Para capitalizar os futuros ganhos desta indústria, o Governo moçambicano já começou a “mexer no xadrez”. Foram definidos três grandes objectivos para o presente ciclo governamental.

Tornar mais fácil e acessível viajar dentro do país, através de uma maior interconectividade dos transportes aéreos, terrestres e marítimos, atrair mais investimentos de qualidade para o sector, desenvolvendo acções de promoção da imagem turística de Moçambique e incrementar o turismo doméstico através de adopção e promoção de pacotes turísticos atractivos, constam das linhas definidas pelo Executivo.

Refira-se, que o Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, indicou aquando da tomada de posse do novo director-geral do Instituto Nacional do Turismo (INATUR), que o alcance das metas neste sector só será tangível com a capitalização da parceria público-privado, sobretudo no âmbito de desenvolvimento de infra-estruturas, bem como na consolidação da Feira Internacional do Turismo, bem como a criação de hotéis-escola para garantir uma formação e prestação de serviços de qualidade aos turistas.

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