Thai Moçambique Logística apresenta o estágio de desenvolvimento da concessão ferro-portuária de Macuse

Com o objectivo não só esclarecer, mas de forma conjunta encontrar-se soluções para a execução do projecto, a Thai Moçambique Logística, reuniu esta terça-feira, 12 de Setembro, com o Governo Provincial da Zambézia, liderado por Pio Augusto Matos. Uma reunião testemunhada por entre vários segmentos da sociedade civil, e os administradores dos distritos de Namacurra e Quelimane. 

Na ocasião, o CEO da empresa Thai Moçambique Logística, José Pires da Fonseca, fez saber que o volume de exportações estimadas conforme as previsões da Portucel empresa que investe no plantio e corte de eucaliptos para produção de papel oscila entre 1,5 milhões de toneladas por ano até acima de 2,5 milhões e que além dessa operação estão consideradas acima de 1,5 milhões de toneladas oriundas da exportação de recursos agrícolas da zona de influência do terminal nomeadamente Zambézia, Tete e Malawi.

Disse ainda que 40% dos acionistas da concessão são entidades moçambicanas, nomeadamente 20% da região da Zambézia. Portanto na fase de construção do porto o impacto direto na região estima-se que venha a gerar a cerca de 3000 empregos diretos e 5000 indiretos e que o custo total da obra ultrapassa 500 milhões de dólares sendo que 400 milhões financiados e os restantes em capital próprio e dos montantes mais de 30% (150 milhões de dólares) serão fornecimentos diretos da região da Zambézia gerando impacto direto na economia.

José da Fonseca, fez referência que na fase em que nos encontramos estão já envolvidos 250 empregos diretos. 

A mão de obra expatriada será residual na fase de construção e na operação não terá relevância significativa uma vez que existem competências locais.

Aquele CEO, fez saber ainda que até o mês de Fevereiro do próximo ano todo o processo de reassentamento da população será concluído.

Pio Matos, mostrou a sua satisfação pelo esforços que a empresa Thai vem empreendendo para conclusão do projecto pois este vai alavancar a economia do país particularmente da Zambézia e vai permitir que o porto de Macuse possa concorrer em termos de capacidade com outros portos do país (Beira, Nacala e Maputo) quiçá do continente e do mundo. Ao terminar, apelou ao envolvimento de toda a população e o compromisso do governo de tudo fazer para ver este sonho realizado. 

Importa referir que o Pio Matos visitou a zona de reassentamento para se inteirar mais sobre o nível de execução e a satisfação da população que será reassentada, trata-se de uma zona que terá Escola, Centro de saúde, Pavilhão multidesportivo, casas T3, templos de orações e mais.


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