Pio Matos lança campanha agrária 21/22 em Gurué

O Governador da Província da Zambézia, Pio Augusto Matos, procedeu na última sexta-feira 12 de Novembro, em Gurué, com o lançamento da campanha agrária 21/22, sob o lema "Agricultura sustentável, Transformando vidas".


Pio Matos, em seu dia referiu que o evento tem em vista mobilizar os intervenientes do sector agrário para se engajarem cada vez mais na produção, bem como deixar recomendações sobre as acções que devem ser realizadas para que a campanha seja bem-sucedida.  


Aquele dirigente, disse também que a província da Zambézia na campanha agrária 2020-21 terá produzido 8,3 milhões de toneladas de produtos de culturas diversas e auto-suficiente na produção de milho, mandioca e batata-doce.


Na mesma senda, referiu que o sucesso alcançado na Província deve-se ao investimento em insumos agrícolas e meios de produção por via da linha de financiamento e do fomento produtivo do Programa SUSTENTA como também na contribuição da Extensão Agrária que recrutou mais 302 extensionistas, totalizando 839, facto que permitiu o aumento de número de famílias assistidas de 215.454 em 2020 para 242.813 em 2021. 


Não obstante, os resultados alcançados, durante a Campanha Agrária 20-21, o sucesso do sector foi condicionado pela ocorrência de pragas e doenças, nomeadamente lagarta do funil do milho e o gafanhoto elegante que afectaram a produção em cerca de 6.650 hectares.


Em contrapartida o prognóstico do clima, indica que a Campanha Agrária 21|22 será realizada no quadro de um regime de chuvas que irá satisfazer as necessidades hídricas das culturas em campo e pode se prever na presente campanha o crescimento da produção agrícola da Província da Zambézia em 3,7% face a campanha agrária 2020-21.


Ao terminar exortou os produtores a adoptarem práticas agrícolas sustentáveis e adequadas às condições do solo e do clima desta província, bem como para a preservação dos recursos naturais, terra e água. No entanto, as queimadas descontroladas devem ser evitadas, na medida em que degradam os solos e inviabilizam a prática da agricultura em condições desejadas e prejudica sobremaneira a produção da castanha de cajú.


E ao sector público, instou que tudo seja feito em prol da assistência aos produtores, pois a adopção de tecnologias agrárias é crucial para o aumento da produção e produtividade.



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