"Quer continuar a contribuir para melhoria da qualidade de vida dos moçambicanos", afirma Joaquim Chissano


Joaquim CHissano é idoso. Este um facto, afinal no dia 22 de Outubro completou 80 anos de idade. Ainda assim, o antigo Presidente da República garantiu que quer continuar a contribuir para a manutenção da paz, da harmonia social e melhoria da qualidade de vida para as presentes e futuras gerações de Moçambique.

Bem dito, Joaquim Chissano não se vê como um, digamos, velho. Por isso mesmo, num tom divertido e engraçado, convidou a todos os participantes do simpósio diplomático que decorre na Arena 3D na Katembe, na cidade de Maputo, a encarrarem-lhe como irmão, companheiro, pai, avô e algo assim, mas nunca como velho. O antigo Presidente sente-se jovem. Menos jovem do que os outros jovens, é certo, mas sobretudo jovem capaz de dar o melhor de si por Moçambique.

Com efeito, o simpósio realizado em homenagem à obra de Joaquim Chissano faz com que o jovem/ velho Presidente sinta que alguém no seu país soube valorizar o lado bom da sua vida.  

Ora, enquanto discursou sobre “A génese da política externa em Moçambique e a diplomacia de libertação”, Joaquim Chissano destacou a relevância que a frente diplomática teve na busca de financiamento para a luta armada de libertação nacional, quando os moçambicanos se convenceram de que o regime colonial português não tinha intenções de conceder a independência nacional.

No seu discurso, Chissano realçou ainda que a diplomacia é representar, negociar e passar mensagens. No caso da FRELIMO, assegurou, a diplomacia teve como corolário a assinatura dos Acordos de Lusaka, na Zâmbia, que conduziram Moçambique à independência nacional.

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